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09 de outubro de 2014

Vantagens competitivas da comunicação gráfica

Levi Ceregato

A Pesquisa Brasileira de Mídia 2014, realizada pelo Ibope, para a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mostra algo muito relevante como reflexão sobre a polêmica relativa à pretensa prevalência dos novos meios eletrônicos sobre a comunicação gráfica: o jornal impresso é o veículo de maior credibilidade para os habitantes de nosso país.

Respondendo aos pesquisadores, 53% das pessoas consultadas responderam que confiam sempre nesses periódicos. O mesmo percentual afirma acreditar poucas vezes em notícias veiculadas na Web. Redes sociais e blogs nunca são confiáveis para 20% dos entrevistados e os portais eletrônicos, para 16%. A amostragem da pesquisa (18.312 pessoas, em 848 municípios de todos os Estados) não deixa dúvida quanto à precisão dos resultados, que indicam: os brasileiros passam quatro horas diárias conectados à internet e têm a TV como sua mídia predileta, mas confiam mais em uma notícia publicada em jornal impresso!

Esse diferencial de confiança transcende à área editorial e aos jornais, livros e revistas e tem correlação também com outros produtos, como embalagens, cartazes e peças promocionais e de propaganda, tanto no marketing direto, quanto nos pontos de venda. Todos esses itens agregam valor aos impressos, o valor da arte, da arte gráfica! Refiro-me a quesitos como textura, variedade de cores, design com infinitas possibilidades e recursos visuais inigualáveis.

As embalagens de papel-cartão, por exemplo, exercem significativo poder de influência na decisão de compra dos consumidores. São bonitas, atraentes nas gôndolas dos supermercados e, mais do que qualquer outra, possibilitam a inserção clara de dados, alertas e orientações sobre o produto. Ajudam, assim, não apenas quem produz e vende, mas também quem compra, considerando a importância das informações corretas nas relações atuais de consumo.

Num momento de grandes mudanças na comunicação, com o advento das mídias eletrônicas, a indústria gráfica precisa fazer valer os seus diferenciais, a começar pela credibilidade. Nossa civilização aprendeu tudo o que sabe, durante quase cinco séculos, transmitindo e captando conhecimento por meio de materiais impressos, como livros, jornais, revistas e, extrapolando o jornalismo, manuais de automóveis e produtos eletroeletrônicos, bulas de remédios e orientação de consumo contida nas embalagens. Confiar na palavra impressa, portanto, é algo arraigado na cultura de todo o mundo.

Não há dúvidas de que as mídias eletrônicas fazem concorrência. Isso, contudo, não significa que os impressos perderão seu lugar no mercado. Ao contrário, poderão até crescer, pois à medida que a população for mais informada, inclusive por meio das telas dos computadores, mais gente irá ler, consumir, ir à escola e realizar atividades que significam demanda para as gráficas.

Sempre que surgem novidades, como ocorreu com o rádio, a televisão e, mais recentemente, a internet, há um impacto grande. É preciso entender bem as transformações do mundo e fazer valer os diferenciais da indústria gráfica. Se esta empreender com eficácia as suas lições de casa, continuará prosperando e conquistará as novas gerações com atributos que somente os impressos podem agregar à comunicação. 

* Levi Ceregato, empresário, bacharel em Direito e Administração, é o presidente da Regional São Paulo da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf-SP).







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