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Como testar se a máquina offset e impressão estão boas?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Como podemos fazer para testar se nossa máquina offset e impressão estão boas? Temos tido alguns problemas (detalhados em nossa carta) e não sabemos como resolvê-los.

Resposta por Thomaz Caspary:

Caros amigos. Existem alguns cuidados que devem ser tomados para verificar sua máquina de impressão e naturalmente a qualidade da própria impressão.

Em primeiro lugar, terão que verificar se as medidas de calço em chapa e cauchú (borracha, blanqueta, etc.) estão corretas de acordo com o preconizado pelo manual do equipamento. Na seqüência, verificar a pressão entre Cauchú e Contra-pressão, em função do suporte a imprimir. Evidentemente temos que fazer o teste de rolaria sobre a chapa, baixando os rolos 2 vezes sobre a chapa seca e medindo a espessura da marca de tinta deixada sobre esta. Esta espessura varia de maquina para máquina e situa-se em média na faixa dos 4 milímetros de espessura.

O próximo passo será o de dar uma impressão a seco (chapado total), preferencialmente com tinta de cor cyan, para verificar algum defeito no contra-pressão e/ou no cilindro do cauchú (ou no próprio cauchú). Em empresas menos dotadas de tecnologia, recomendamos a gravação de uma chapa com uma folha milimetrada, que passamos duas vezes na máquina. Isso, porém não é o suficiente.

Se quisermos ser mais técnicos, deveremos utilizar obrigatoriamente uma "Test-Form", que exige de nós o uso de diversos equipamentos de medição, entre os quais podemos citar um densitômetro. Existem vários tipos de Test-Form, tanto para Offset como para outros sistemas de impressão, inclusive hoje em dia para impressão digital. O importante é que possamos mensurar áreas de sólidos, Ganho de Ponto, Trapping das tintas, Contraste de impressão, Movimentação cilíndrica ou de rolaria (Slur-test), Balanço.de gris, etc.

Entre as Matrizes de Teste mais conhecidas, temos a da GATF (Fundação técnica de Artes Gráficas dos USA), FOGRA (Sociedade de Pesquisa na área gráfica da ALEMANHA), UGRA (Sociedade técnica de Artes Gráficas da Suíça), IGT (Instituto de Técnicas Gráficas da HOLANDA) e o sistema Brunner da Alemanha que é o menos utilizado.

Todas estas matrizes para teste (Test-Forms), possuem elementos básicos como, por exemplo, cruzes de registro posicionadas em pontos estratégicos da folha, tanto na pinça, como no meio e na saída, para controle de registro e abertura de papel. Temos igualmente o elemento de barras sólidas, posicionadas principalmente na pinça e na saída da folha, para medição da carga e distribuição da tinta na área longitudinal da impressão. Imprescindível, para o controle do ganho de ponto, são as escalas de controle CMYK reticuladas de 2% a 100% (dependendo do instituto e da norma utilizada). Com relação de ganho de ponto, tintagem e problemas com cilindros, temos ainda vários elementos distribuídos pela folha, que vão desde as microlinhas (Horizontais, verticais e diagonais nos dois sentidos) como a escala SLUR da GATF, por exemplo, como também as estrelas radiais (da GATF) ou os círculos (da UGRA).

Além disso, temos ainda vários elementos na folha, como chapados, fotos (com imagens de referência) e controles e tarjas de balanço de gris. Por último podemos citar a sobreposição de diversas cores em formato de tarjas de controle, como Cyan + Magenta, Magenta + Amarelo e Cyan + Amarelo.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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