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Minha gráfica empacou? O que fazer?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Será que você conhece os fatores que afetam a capacidade de crescimento da sua gráfica? Recebi outro dia um mail de autoria de Darcy Baldon e que dizia o seguinte:

Um fazendeiro resolve colher algumas frutas em sua propriedade, pega um balde vazio e segue rumo as árvores frutíferas. No caminho, ao passar por uma lagoa, ouve vozes femininas que provavelmente invadiram suas terras. Ao aproximar-se lentamente observa várias belas garotas nuas se banhando na lagoa.

Quando elas percebem a sua presença, nadam até a parte mais funda da lagoa e gritam: “Nós não vamos sair daqui, enquanto você não deixar de nos espiar e for embora”.

O fazendeiro responde: “Eu não vim aqui para espiar vocês. Eu só vim para alimentar meus jacarés!”

Moral da História: A criatividade é o que faz a diferença, na hora de buscarmos nossos objetivos.

Fazer uma gráfica sair do ostracismo, ou seja, faze-la crescer exige muita criatividade e naturalmente bastante trabalho. É quase que entrar em uma batalha. É muito importante identificar os “inimigos” (concorrentes) com suas estratégias comerciais e tecnológicas. Você precisa também conhecer as novas necessidades do mercado. Se você não conhecer todos os obstáculos que terá de enfrentar não estará preparado para lidar com eles.

Vários fatores podem afetar na capacidade de crescimento da sua empresa ou em outras palavras fazer com que sua empresa saia da estagnação. Em primeiro lugar temos que pensar: O que nós queremos? Queremos crescer lentamente ou não queremos crescer e simplesmente aumentar a nossa rentabilidade dentro dos padrões de faturamento que temos hoje. Em geral este pensamento não está relacionado a medo do empresário gráfico. É importante você, caro amigo gráfico, entender que terá que crescer, pois do contrário não irá fazer o que é necessário para “desempacar” a empresa.

A análise do perfil do seu mercado-alvo é o primeiro item que deve ter a sua atenção. O tamanho e o poder de compra deste mercado certamente irão desvendar as necessidades que você terá de investir em capital humano ou mesmo em equipamentos e tecnologia. Você pode, através da criatividade, sem aumentar a sua capacidade produtiva, atingir outro tipo de mercado, que lhe dê maior rentabilidade.

Muitos gráficos, não conseguem progredir na vida ou modificar o rumo da sua empresa por não reconhecer as grandes oportunidades que costumam surgir à sua frente. Todos nós nos defrontamos diariamente com dezenas de diferentes oportunidades. Se conseguíssemos identificá-las pouparíamos muito tempo e esforço. Nosso dia a dia é realmente uma batalha, uma corrida. Não um pequeno trajeto, mas uma verdadeira maratona. É difícil, é duro, mas a forma de encará-la vai conduzir-nos certamente ao sucesso.

Quais são as nossas oportunidades e o que podemos desenvolver com certa facilidade ou mesmo com a ajuda de uma consultoria? Acho que três palavras podem abranger os instrumentos que eliminam os padrões frustrantes que “empacam” nossa gráfica e que fazem com que percamos muitas oportunidades. São elas:

  • Nossa Consciência para com a nossa empresa e as oportunidades de mercado;
  • Nossas Ações, quando deixamos de agir por comodidade ou outras coisas;
  • Nossa Previsão que geralmente é negativa. Começamos a ver só problemas.

Começando com a nossa consciência, perdemos oportunidades de mercado por simplesmente ignorar o que está ocorrendo ao nosso redor. Precisamos parar para pensar, coisa que o gráfico geralmente não faz, pois está preocupado com coisas que poderiam ser delegadas a subordinados.

Quando prevemos oportunidades, precisamos imediatamente agir em relação a elas. Conhecemos sobejamente o ditado de que “ações dizem mais do que palavras”. O gráfico, no entanto, costuma esperar para ver o que vai acontecer.

De acordo com o “Pai dos Burros” (Dicionário), Previsão significa “perceber antes que aconteça, ou seja, antever ou prognosticar". Parece que alguns colegas gráficos nada fazem além de prever dificuldades. Começam a ver “pobremas” antes que eles realmente existam. Será que teremos realmente problemas? Se os tivermos como poderemos nos antecipar para que não os tenhamos? Infelizmente o gráfico “não tem tempo para pensar”. Está ocupado com o papel, com a tinta, com o rolamento da máquina ou com a duplicata a pagar. Não pensa em seu patrimônio: sua gráfica.

Poderíamos escrever um verdadeiro livro sobre este tema onde entrariam assuntos de como lidar com as inovações tecnológicas do setor, como está a previsão do mercado para os impressos que eu imprimo, além é claro da visão dos meus colaboradores. Meus funcionários vestem a camisa da empresa ou vêem bater o cartão de ponto e exigir hora extra? Eles são treinados? Tenho diretrizes de conduta técnica e humana dentro da minha gráfica? O que ofereço ao meu funcionário além de salário? Tenho implantado algum sistema de gestão? Tenho relatórios para análise? Uso Boas Práticas em minha empresa? Conheço realmente os custos da gráfica? E a produtividade?

Tenho que parar por uns instantes (dias ou talvez uma semana), para refletir um pouco mais sobre o que quero, o que tenho e como fazer com que minha gráfica não fique estagnada, enquanto meus concorrentes me passam a perna, aviltam o mercado e me fazem empobrecer cada vez mais. Só pensar, no entanto, não adianta. Preciso ter consciência da coisa, fazer minhas previsões e partir para a ação! Boa Sorte!

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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