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Nossas gráficas pedem um novo estilo de gestão

Thomaz Caspary ( In memoriam )

A velocidade das mudanças em todo o mundo tem trazido um impacto dramático sobre as pessoas e seus locais de trabalho nos últimos tempos. E o futuro nos acena com uma aceleração ainda maior em termos de inovação, tecnologia e globalização. Sabemos por experiência própria de que nada é permanente, com excessão da mudança.

O problema hoje em dia, está na rapidez e na propagação dessas mudanças. Quando há um período de nossa vida onde temos de todos os lados profundas modificações, o conhecimento se expande. Uma grande transformação dos últimos anos foi sair de uma economia baseada em indústria para entrar numa economia baseada em informação.

Atualmente a quantidade de conhecimentos disponíveis é imensa, sendo necessário saber selecionar o que devemos aprender e onde investir nosso tempo, para nosso crescimento intelectual e profissional bem como para gerenciar a nossa empresa de forma enxuta, rentável e sem muitos entraves.

Precisamos nos esforçar para melhorar nossa flexibilidade, velocidade e qualidade do trabalho realizado e, ainda, dar importância para a produtividade. Isso porque as nossas gráficas sabem que os clientes não apenas exigem produtos e serviços rápidos e com qualidade impecável. Eles também querem que os produtos e serviços não sejam caros. Além disso, nossas empresas precisam de resultados positivos.

Tudo mudou, está mudando e deverá mudar no futuro com uma rapidez cada vez maior. Além do que ocorre nas empresas há também mudanças na maneira como nos relacionamos com as pessoas, na forma como buscamos uma vida mais longa, mais saudável e mais feliz.

Todos os funcionários, independentemente de trabalharem nas linhas de produção ou nos escritórios, precisam se sentir como VOCÊ. Então, se você não conseguir se vender como lider, não conseguirá atingir o resultado esperado

Por essa razão, prefiro dizer que estamos atravessando um novo ciclo. A crise levará ao menos todo este ano de 2015 e grande parte de 2016. Nossa economia está passando por um macro ajuste para sanar as sequelas de uma série de decisões erradas tomadas anteriormente.

Os “remédios” que resolverão os problemas de sua empresa são amargos e cada dono de empresa terá que fazer a sua parte nesse “tratamento intensivo”. Então, vale a pena focar em quatro atitudes capazes de definir seu sucesso ou fracasso neste novo ciclo desafiador:

1 – Esteja mais próximo do que nunca dos seus clientes – Esta não é a hora de cortar verba de publicidade e se afastar da mente dos clientes. É o momento de se mostrar, de ganhar relevância, de adequar produtos e serviços às necessidades que o mercado exige. Quem não estiver junto dos clientes, arrisca-se a ser esquecido.

2 – Desenvolva pessoas – Um erro muito comum em tempos de crise é diminuir a verba de treinamento. Este sim é um belo tiro no pé. Capacite as pessoas que trabalham na sua empresa e ofereça um verdadeiro significado para que todos atuem de forma mais propositiva e comprometa-os com os desafios da sua gráfica. E lembre-se sempre: as pessoas compõem o “motor” de sua empresa. Se elas não estiverem satisfeitas, não sairemos do lugar.

3 – Tenha olho vivo nos custos invisíveis – Dê especial atenção à estrutura de custos da sua gráfica. O custo da improdutividade, da perda de tempo, das reuniões desnecessárias e da falta de foco é muito mais alto do que voce imagina. Num momento em que os custos do nosso país estão elevadíssimos, temos que fazer mais por menos. Não podemos ser complacentes com estes custos só porque eles não habitam as planilhas financeiras - mesmo que para extingui-los seja necessário “readequar” a cultura da nossa gráfica. Não adianta ficar empurrando com a barriga.

4 – Reinvente – Já que não podemos aumentar os preços do que ofertamos na mesma proporção que crescem os custos da nossa economia, a alternativa é inovar para que a margem de lucro não diminua. Ouça o que o cliente tem a dizer, seja mais criativo e agregue novos valores ao que a empresa oferece. Não veja a crise como algo unicamente negativo, pense “fora da caixa” e aproveite todas as oportunidades. Não sabe? Peça ajuda.

A cada dia que passa os gestores da gráfica precisam se preocupar em se conhecer para saber quais características possuem. Isso é importante para conseguir fortalecer suas virtudes e trabalhar os seus defeitos na área profissional. Cada dia mais as gráficas concorrentes procuram profissionais éticos, que tenham entusiasmo, iniciativa, responsabilidade, bom humor, competência naquilo que fazem e ainda que consigam ter um bom relacionamento interpessoal dentro do ambiente de trabalho.
Uma boa maneira de conseguir se diferenciar nesse novo contexto do mercado de trabalho é usar ao máximo a sua criatividade. Veja que criatividade é simplesmente buscar fazer de forma diferente aquilo que todos fazem de uma forma igual. Pensar uma nova maneira, mais prática, melhor, mais barata ou mais rápida de fazer as suas atividades, para conseguir atingir os resultados esperados pela empresa. Assim, o profissional que quiser crescer precisa ser criativo, a fim de achar novas soluções para os problemas do dia-a-dia.

Procure se lembrar sempre de que grandes líderes de indústria, não gostam de dois tipos de funcionários: os que não fazem o que eles pedem e os que só fazem o que eles pedem. Busque escolher sempre as pessoas certas. A melhoria contínua deve ser o maior desafio do ser humano. Isso faz parte das Boas Práticas na empresa.

Assuma o protagonismo de seu negócio pra valer, faça diferente e saia ainda mais forte deste momento! Empreender não é para amadores. É preciso lidar com fornecedores, funcionários, clientes e ainda enfrentar desafios imprevisíveis, muito comuns no ambiente de negócios do Brasil. Apesar das adversidades, o brasileiro segue empreendendo, e a instabilidade do país é, justamente, uma das motivadoras desta mudança nos comandos e na gestão das nossas gráficas.

A cada dia, aumenta a procura por consultores especializados em gestão, mesmo entre pequenas e médias empresas. São os “donos de gráfica” que entenderam ser uma assesoria um investimento de rápido retorno e não uma despesa inútil. Ela será inútil se as coordenadas oferecidas pelos consultores contratados, não forem seguidas, principalmente em função do “achismo” dos donos, ou pela divergência de opinião dos sócios da empresa. Neste caso, aconselhamos o Coaching ou uma Gestão profissional.

Sou bastante criticado por falar abertamente ao empresário o que penso. Sei que tenho vários “discordantes” no ramo mas sei também que as empresas que seguiram a risca as orientações de muitos consultores, não sofreram nem sofrem com a consequência do “mutismo” ou da FALTA DE ATITUDE. – Sucesso!

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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