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Reinventando a gráfica

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Ultimamente tenho pensado e procurado dar uma resposta às questões que surgem ao observar a forma como as nossas gráficas operam e como os seus líderes se comportam, especialmente em relação aos modelos de gestão existentes.  Algumas questões que surgem são:

Será que nossa visão atual de mundo limita a maneira como pensamos sobre as nossas gráficas? Poderíamos elaborar uma maneira mais poderosa, mais significativa para trabalhar em conjunto, se mudarmos o nosso sistema de crenças?

Percebo que para alcançar melhores resultados e satisfação com o trabalho não basta inovar em produtos, processos e modelos de negócio. Muitas vezes é necessário verificar e até mesmo mudar o “clima” do ambiente de trabalho buscando diminuir consideravelmente as tensões que surgem no dia-a-dia tanto na gestão, quanto nas operações, e para isso é preciso repensar o modelo existente na nossa empresa, ou seja, suas estruturas, práticas, processos e cultura. Isso não é algo tão fácil para grande parte das gráficas existentes no Brasil, mas é possível.

Por outro lado, para os profissionais das novas gerações, um novo paradigma é mais natural, pois surgiram em tempos da Internet, da Web, da mobilidade, da computação em nuvem, da mídia social, e com isso, obtiveram uma nova visão de mundo, um novo olhar que pode contemplar a possibilidade de inteligência distribuída e compartilhada em vez da fornecida pela hierarquia de cima para baixo.  Além disso já utilizam muitas novas práticas como: Design Thinking para inovação, Modelagem de Negócios, Desenvolvimento de Clientes em paralelo ao desenvolvimento de produtos, metodologias Lean (usados pelo Google, LinkedIn, etc.) – que contribuem para uma diferente visão de mundo e dos negócios.

Algumas gráficas de vários portes e países distintos já evoluiriam para novos modelos com estruturas mais ágeis, mais simples, mais inteligentes e que geram melhores resultados. São empresas que não funcionam apenas como máquinas, mas com vida plena em ambientes de confiança, transparência, informação aberta e muito mais.

Já dizia Peter Drucker: “O maior perigo em tempos de turbulência não é a turbulência em si. É o agir com lógica de ontem. ” 

Antes de vermos as gráficas como vilãs, é preciso observar que todo o progresso extraordinário atual não foi proveniente de indivíduos agindo sozinhos, mas de pessoas que colaboram nas empresas ao longo do tempo.

No entanto, muitas pessoas sentem que a forma atual como dirigimos as empresas chegou aos limites. Estamos cada vez mais desiludidos com a vida organizacional. Para as pessoas que labutam na parte inferior das pirâmides, as pesquisas relatam consistentemente que o trabalho é penoso, sem paixão ou propósito. E não é só na parte inferior da pirâmide: a vida no topo não é muito mais gratificante. Por trás da fachada e da bravata, as vidas de líderes empresariais poderosos são aquelas que sofrem em silêncio também.

E essas não são questões meramente acadêmicas, mas muito práticas. Um número crescente de pessoas criaria empresas com alma, se soubessem como. Muitos de nós não precisam se convencer que novos tipos de empresas, são necessários. O que precisamos é a fé de que pode ser feito e respostas para algumas questões muito concretas.

Então, ao invés de tentar buscar um futuro previsto por meio de estratégias, planos e orçamentos, eles envolvem toda a comunidade organizacional para ficar atenta ao profundo potencial criativo da organização buscando compreender o propósito ao qual tem a intenção de servir.

A maioria dos livros sobre as empresas são escritos para as pessoas que esperam encontrar a chave secreta para ganhar parcelas de mercado, superando a concorrência e aumentando os lucros. Eles oferecem conselhos sobre a melhor forma de jogar o jogo de sucesso dentro do paradigma atual de gestão.

Amigos, problemas complexos não se resolvem com fórmulas mágicas, mas através de aquisição de novos conhecimentos globais e reflexão sobre questões reais e possibilidade de transformações no modo de pensar e por que não das nossas gráficas como um todo. Tento isso há muito tempo, porém a maioria lê o que escrevo, se conforma e continua tocando a gráfica da maneira como sempre o fez?

Gosto de citar Albert Einstein, que dizia: “Um ser humano … experimenta a si mesmo, seus pensamentos e sentimentos, como algo separado do resto. Esta ilusão é uma espécie de prisão para nós, restringindo-nos aos nossos desejos pessoais e à afeição para algumas pessoas mais próximas de nós. Nossa tarefa deve ser a de nos livrarmos dessa prisão, ampliando nosso círculo de compaixão para abraçar todas as criaturas vivas e toda a natureza em sua beleza.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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