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22 de julho de 2022

Mercado gráfico e de comunicação visual deve crescer 35% este ano e empresas se preparam para aproveitar

Otimismo é verificado na FuturePrint, considerada a mais completa feira para os mercados de serigrafia, sublimação, sign e impressão digital têxtil, que ocorre até sábado no Expo Center Norte

Assessoria de Imprensa

Após dois anos da pandemia da Covid-19, um dos mercados que vai estar aquecido é o de impressão digital e comunicação visual. A retomada dos eventos presenciais e a eleição deste ano devem impulsionar o crescimento no setor em 2022. De acordo com o Presidente da Associação Nacional das Indústrias Gráficas e da Comunicação (Andigraf) Raul Fontenelle Filho, a pandemia impactou brutalmente os negócios do setor. “Hoje cerca de 90% das empresas estão registrando a mesma produtividade de dois anos atrás, mas ainda há muitos empresários batalhando para quitar as dívidas adquiridas durante a pandemia e que foram necessárias para não fecharem as portas em definitivo”.

Contudo o cenário é bastante promissor e o setor aposta que neste segundo semestre a produtividade volte à normalidade. “Estamos entrando em um período excelente para o mercado por conta das eleições que ocorrerão no final do ano. A expectativa é que o mercado aumente a produtividade em aproximadamente 35% com a alta demanda que o processo eleitoral gera”, destaca Fontenelle.

O clima de otimismo e inovação pode ser verificado na FuturePrint, considerada a mais completa feira de tecnologias de impressão digital e comunicação visual para os mercados de serigrafia, sign e têxtil, que vai até sábado (23/7), no Expo Center Norte, em São Paulo (SP).

“O que temos sentido bastante em comunicação visual, principalmente após o período inicial da pandemia, é que o mercado tem mudado. As empresas estão buscando melhorias em seus processos, na qualidade e variedade de seus produtos. Estão fazendo formas de comunicação visual diferentes do trivial, de como era feito antes, apenas com lona e vinil adesivo”, destaca o Gerente de Marketing Mimaki Danilo Ribeiro. Segundo ele, as empresas de comunicação visual têm procurado materiais e tipos de impressão diferentes, como impressão solvente, UV, látex, 3D, sublimação, impressão direta em tecido, entre outros. “Isso mostra o amadurecimento do mercado de não buscar somente uma alternativa de processo, mas um mix de processos. Pode-se, por exemplo, fazer uma comunicação visual na qual parte dela é feita em lona impressa em solvente e a outra com materiais específicos, como um tecido impresso em UV. Isso tem agregado valor para a aplicação final, o que só engrandece o nosso mercado”, analisa.

“O mercado de comunicação visual está passando por uma transição importantíssima. A tecnologia, que há algum tempo atrás era relegada para um segundo plano, vem sendo cada vez mais priorizada. Os clientes já entendem que para aumentar as oportunidades precisam sair do trivial muito em razão da própria conscientização do público. Hoje o consumidor está habituado com equipamentos eletrônicos como TVs e smartphones que entregam imagens com altíssimas resoluções. Esse olhar apurado e exigente faz com que o segmento necessite também reproduzir a alta qualidade de definição da qual as pessoas já esperam e não abrem mão”, analisa o presidente da Roland DG no Brasil, Anderson Clayton.

Para ele, banners convencionais não são mais suficientes. “A lona brilhante deu lugar ao fosco, ao semibrilho, porque o que se busca é fidelidade de cor, vivacidade da imagem. Tornou-se irrefutável que aplicações com detalhes, cores especiais, reserva de verniz, para proporcionar um enobrecimento do material, fazem toda a diferença no resultado do trabalho. Diante disso, o segmento vai além do preço, requer um comportamento mais profissional para ganhar diferenciais. E quando se fala em tecnologia não é apenas de impressão, mas também aquela voltada a proporcionar interação. Estamos vivendo em uma era dinâmica e de multitarefas. O gestor anseia, inclusive, acompanhar a evolução da produção e ao mesmo tempo estar de olho no mercado. Quer saber o que a tecnologia pode fazer para facilitar o gerenciamento e as tarefas do seu dia a dia”.

 

Todas as soluções em um só lugar

Vitrine de inovações, a FuturePrint se destaca por reunir em um só espaço soluções e novidades de mais de 600 marcas, dentre as quais muitas direcionadas ao mercado de comunicação visual. Presente no evento com seu portfólio completo, a Bold, conhecida pelos modelos rígidos, lança no evento uma linha de lonas flexíveis composta por seis modelos, que contemplam as principais demandas e aplicações do mercado de comunicação visual, sendo compatíveis com todas as tecnologias de impressão digital.

O grande destaque da Epson nesta edição do evento é a impressora de mesa plana para grandes formatos SureColor V7000, equipada com tinta Ultra ChromeUV com capacidade para imprimir em substratos rígidos com espessura de até 8 cm.

A Mimaki lança oficialmente na feira a série 330, composta por três equipamentos, cada um direcionado a um mercado diferente, possibilitando impressões com cores mais vívidas e sem irregularidades, tanto para a indústria gráfica quanto para a indústria têxtil. Além da série 330, a empresa também apresenta na FuturePrint a nova linha de plotters de recorte, a série CG-AR.

A Roland DG apresenta no evento a terceira geração da impressora com recorte integrado TrueVIS voltada para comunicação visual e o equipamento de mesa Flatbed UV-LED EU-1000MF, que imprime diretamente em substratos de até 9,5cm de espessura como PVC, madeira, papelão ondulado e acrílico.

A Serilon, uma das maiores distribuidoras de insumos e equipamentos para comunicação visual do Brasil, traz para a FuturePrint diversos lançamentos, dentre os quais a HP Stitch, impressora sublimática de grande formato, projetada para remover a complexidade do mercado têxtil. O equipamento reúne qualidade, eficiência, gerenciamento de cores inovador e a repetição das mesmas cores em reimpressões e/ou equipamentos diferentes, sem perder qualidade.

Outra empresa que está na FuturePrint é a Nicometal, marca que atua na importação e distribuição de chapas de alumínio composto (ACM), formadas por duas lâminas de alumínio, utilizadas para revestimento de diversos tipos de fachadas.

A Contorno também está presente no evento destacando sua linha de Painéis Triface, com destaque para a linha Outdoor, desenvolvida para resistir ao constante movimento dos prismas e às adversidades do tempo, além da utilização na decoração de ambientes externos e para a divulgação de produtos, empresas e eventos.

A Argia Comercial apresenta em seu estande uma linha completa de produtos para iluminação como módulos de LED e drivers LED. Com amplo conhecimento do mercado asiático, a empresa atua no desenvolvimento, acompanhamento e homologação de fabricantes e fornecedores internacionais.

E a Arte Nobre trouxe para a FuturePrint a pigmentação do aço inox, uma deficiência do mercado identificada pela empresa. Como algumas chapas de aço já vêm tonalizadas, quando seguem para solda ficam queimadas. A solução da pigmentação é realizada na letra após a solda, podendo dar aspectos de cobre, latão e inox de outras cores como roxo e grafite.

 

Fórum FuturePrint discute desafios e oportunidades para OOH, mídia exterior e comunicação visual

A mídia out of home (OOH) é uma das principais formas de publicidade, impactando pessoas em locais públicos, de livre circulação e ao ar livre. Por sua relevância, o tipo de comunicação foi destaque no segundo dia do Fórum FuturePrint, principalmente por ser uma maneira eficaz de conversar, chamar a atenção e anunciar para um amplo público.

O geógrafo, pesquisador da paisagem urbana e colaborar do Ícone – Instituto da Mídia Exterior/OOH Sergio Rizo abriu a programação do Fórum FuturePrint abordando as características e particularidades de OOH, mídia exterior e comunicação visual com o objetivo de incitar a reflexão de que o segmento de anúncios indicativos e publicitários transcende a sua atuação específica de fazer a venda de produtos e proporciona um diálogo amplo com os aspectos urbanísticos da cidade.

“O empresário precisa ter consciência de que o equipamento que ele coloca, as próteses que insere no espaço urbano precisam estar em consonância com o desenho da cidade, com os aspectos culturais e econômicos do seu entorno”, comentou Rizo.

Ele citou como exemplo São Paulo capital, que desde 2006 proibiu a publicidade em grandes formatos. “Isso ocorre aqui e em outras cidades, porque em algum momento houve exageros. Mas os grandes centros urbanos precisam desse tipo de mídia para ajudar a movimentar os mercados locais, informando, divulgando os produtos e serviços oferecidos”. Rizo questiona ainda: “por que não utilizar os equipamentos para divulgar mensagens mais alinhadas com as demandas sociais, culturais e educativas das cidades?”.

O professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e consultor da CNN Flávio Ferrari discutiu no Fórum o papel estratégico do OOH no século XXI, destacando as percepções sensoriais que causam impressões nos seres humanos. “Dentro da comunicação OOH, a mensagem é inevitável e impacta as pessoas em trânsito. Toda vez que uma marca quer se conectar com seu público que está fora de casa, ela precisa pensar em sentido (propósito), segurança e sustentabilidade, dentro de um conceito mais amplo que envolva resultado, contexto e motivação”, explicou.

O CEO da AFACOM, Faculdade de Comunicação Visual, Judah Adonai apresentou em sua palestra “Como ver o lucro na Comunicação Visual” detalhes como eficiência, gestão de dados, análise de números, lucros, capacidade produtiva e análise sobre o retrabalho. Segundo ele, todos estes critérios de gestão corporativa precisam ser analisados constantemente para garantir que os dados gerados pela empresa sejam realmente a expressão do lucro mês a mês. “É preciso seguir a ‘trilha do lucro’, que significa vender com um ciclo financeiro saudável, precificar de maneira correta e não ter retrabalhos”, apontou.

Ele defendeu durante a apresentação a sua ‘teoria dos gargalos’. “Ela passa por aspectos comerciais relativos à pré-impressão, planejamento e controle da produção (PCP), impressão/produção e instalação”, detalhou.

A análise sobre os clientes também fez parte da temática. “É preciso entender para quem vender e para quem não vender. Se o seu cliente veio até sua empresa somente pelo preço, há algo errado. Por outro lado, um cliente ganho pela sua segurança você nunca mais vai perdê-lo”, indicou.

“Os empresários devem ter em mente o ‘funil de vendas’, composto pelo interesse do provável cliente, reuniões, contatos, visitas técnicas, busca por informações, provas ilustrativas, aprovação do projeto, montagem do orçamento, apresentação, follow-up e, consequentemente, a análise de preços e custos”, afirmou.

O tema abordado por Judah Adonai chamou a atenção do proprietário da Visuarte Comunicação Visual Diego Magalhães Gabriel. “A análise de dados, sobre os quais não damos tanta atenção, no final do mês pode gerar erros na gestão da empresa. Não é só a produção que importa. Os números são um espelho da nossa organização e eficiência como empresários”, assinalou.

 

Sobre a FuturePrint

Acompanhando a evolução e integrando as soluções e tecnologias de impressão nos mercados de serigrafia, sign e têxtil, a FuturePrint reposicionou-se em 2019 com sua nova marca. A feira, que antes era conhecida como Serigrafia SIGN FutureTEXTIL, agora possui maior foco em pessoas, inovações e na entrega de valor.

Confira a programação completa da FuturePrint 2022 no site https://www.feirafutureprint.com.br/pt/atracoes-futureprint-2022.html.

 

SERVIÇO
FuturePrint 2022
Site da feira: www.feirafutureprint.com.br
Data: de 20 a 23 de julho de 2022
Horário: De quarta a sábado, das 13h às 20h. Sábado das 10h às 17h.
Local: Expo Center Norte - São Paulo/SP
Contato: comercial.futureprint@informa.com







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