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Democracia é o principal insumo da comunicação impressa

Fabio Arruda Mortara

A indústria gráfica brasileira tem investido cerca de um bilhão de dólares anuais em máquinas, equipamentos e tecnologia, equiparando-se hoje às mais avançadas do mundo. Porém, nada se compara como fator indutor de seu desenvolvimento quanto a liberdade de imprensa e expressão, garantida pelo processo de redemocratização do País.

Por isso, no transcurso dos 50 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, é muito importante lembrarmos o significado do apoio à democracia e o repúdio a quaisquer tentativas e movimentos que sugiram o recrudescimento da ditadura. Tem sido muito positivo o engajamento político da sociedade, cada vez mais consciente de seus direitos e deveres e de sua força de reivindicação, que lhe foi conferida pelo voto livre, cujo advento também é motivo de emblemática comemoração em 2014: os 30 anos da Campanha das Diretas Já, iniciada no primeiro semestre de 1984.

Aquele movimento cívico e ordeiro da população brasileira mostrou a força da mobilização política da sociedade, sem depredações e sem vandalismo. É um exemplo a ser seguido hoje, quando devemos rejeitar qualquer retrocesso e também atos de violência e baderna, que conspiram contra a democracia e a legitimidade dos movimentos pacíficos, sérios e determinados dos cidadãos.

A cadeia produtiva da comunicação impressa contribui muito para o chamado empoderamento da sociedade, outorgando-lhe o conhecimento, conteúdo basilar da cidadania. Não há consciência livre e plena sem jornais, revistas, livros, cartazes, informes comerciais, mensagens nutricionais e médicas contidas nas embalagens de remédios e alimentos, bem como nas bulas, manuais de instrução e em todos os impressos nos quais a civilização informa-se, aprende, comunica e constitui a sua cultura universal.

Liberdade de expressão é a essência de tudo isso. Assim, cabe reiterar, nas memórias do golpe militar de 1964 e das Diretas Já de 1984, a relação intrínseca da indústria gráfica e da comunicação impressa com os valores da democracia, dos direitos individuais e coletivos e com a liberdade de imprensa e expressão.

Virtudes, aliás, que serão cada vez mais difundidas em nosso país, ao lado do caráter sustentável, econômico e dos valores que a cadeia produtiva do papel e do impresso agregam à sociedade, a partir da campanha Two Sides, iniciativa inglesa já presente em quatro continentes.  O lançamento oficial no Brasil, no dia 7 de abril, em reunião do Copagrem (Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem da FIESP), marcará uma nova fase de esclarecimento da opinião pública.

Comunicar-se foi o grande fator de desenvolvimento da humanidade. Porém, fazê-lo com autonomia e consciência constituiu a base de sociedades pluralistas, progressistas, éticas e politicamente corretas. A comunicação impressa é protagonista nesse processo. Por isso, cabe reiterar que o principal substrato do impressor é a liberdade de expressão!

* Fabio Arruda Mortara é presidente da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (ABIGRAF Nacional) e do Sindicato das Indústrias Gráficas no Estado de São Paulo (SINDIGRAF) e coordenador do Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem (Copagrem) da Fiesp.




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