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Empresários Gráficos: Vocês reavaliam a liderança dos supervisores de sua empresa?

Thomaz Caspary ( In memoriam )

Quantos Gestores de empresas gráficas avaliam o desempenho da chefia de seus departamentos, sejam eles da área fabril, comercial ou administrativa?

A estagnação da mesma fórmula de atuação dos chefes de cada departamento não combina com o contexto atual do mercado de trabalho, onde estão sendo descobertas melhores maneiras de aumentar a produtividade e o resultado do desempenho de cada profissional contratado. Os profissionais de hoje são mais seletivos ao aceitar vagas buscando ser mais reconhecidos no trabalho.

Não é só isso. Um empresário gráfico não pode mais ser automaticamente um comandante da empresa se preocupando com todos os setores, desde as finanças, passando pelas vendas, produção e mercado. Existe hoje a necessidade de avaliar os supervisores que realmente tocam a gráfica, onde temos uma grande diferença entre os vários tipos de profissional. O posto de supervisão, que não requer somente conhecimento e responsabilidade, deve ser conquistado e ter um perfil emocional bastante firme e de comando, o que é um atributo desejado pelas empresas.

Nós gráficos, estamos em um mercado mutante e altamente competitivo, em termos de qualidade, prazos e preços. O modelo de gestão de nossos supervisores que eventualmente era eficiente no passado, agora poderá deixar a desejar. Não adianta ter um gestor hábil no controle, se ele não consegue controlar as pessoas que estão sob seu comando. Por esta razão, o perfil emocional é muito importante. Mudou a necessidade do líder. Ele precisa liderar pessoas, articular redes de relacionamento, tem que inspirar confiança em seus subordinados e superiores, elaborar uma nova estratégia da condução de sua equipe e entender as mudanças antes que elas possam causar danos ao comando de sua equipe.

Para identificar quais são os requisitos do mercado de hoje, perguntamos a diversos gráficos de grandes empresas o que exigem de seus chefes de departamento. Constatamos que a maioria das grandes gráficas e, isso também se aplicaria às médias e pequenas empresas, (sendo que no caso das pequenas ao próprio dono da gráfica), procuram as seguintes competências de seus gestores: visão estratégica, foco no cliente, foco em resultados, gestão de mudança e melhor produtividade.

Às vezes a gráfica tem resultado, mas os números apresentados passam por cima de coisas mais importantes nem sempre representando a melhor opção da liderança. E sem ela, o resultado não nos leva à retenção de um talento ou à troca por um elemento melhor preparado técnica e emocionalmente. “O problema é cultural e, o dono da gráfica tem um dedo de culpa nisso. Quem sai perdendo é a gráfica e a chefia.

Acreditamos que o processo de reavaliação deve ser contínuo e devemos seguir alguns pontos importantes. Podemos também deixar esta avaliação a cargo de um profissional de nossa confiança.

Avaliação da empresa e do mercado no momento da avaliação é de suma importância. O que o nossos concorrentes procuram hoje em termos de postura e conhecimento naquele cargo de gestor de departamento e o que vem praticando? Qual é a tendência econômica do mercado por nós atendido? Como o segmento em que atua está se comportando? Quais são os objetivos de longo prazo da sua gráfica (missão, visão, estratégias)?

Avaliação da chefia ou mesmo auto avaliação do empresário. Revisão do conteúdo e percepção das ações, isto é, o entendimento do que o chefe ou o líder da empresa tem para oferecer em prol da melhoria dos processos e resultados, o que ainda precisa desenvolver ou atualizar, mudar, além de seus interesses. Analise do momento de vida e de carreira em que se encontra o avaliado.

Planejamento de atuação. Contempla as ações de desenvolvimento técnico e de comando bem como, as metas pessoais e de carreira em curto, médio e longo prazo.

A avaliação deve ser periódica. Dentro de determinado período (observando-se as mudanças do mercado) checa-se o desenvolvimento destes pontos observados. A avalição destes nos leva novamente ao primeiro item de avaliação acima citado, formando um círculo virtuoso da gestão que a chefia ou o líder da gráfica fazem em benefício da rentabilidade da empresa.

Como pudemos ver existem diversos métodos de Avaliação de Desempenho, tanto nos aspectos relacionados com a avaliação da chefia e com a própria avaliação. Devemos levar em conta as prioridades envolvidas, quanto na sua mecânica de funcionamento, pois há uma tendência de cada gráfica ir à busca de suas necessidades.

Atualmente o mundo é o lugar onde as informações e as mudanças ocorrem numa velocidade cada vez maior e com a globalização a nova tendência do mercado é buscar o equilíbrio entre o trabalho e a qualidade de vida de chefes, gestores e empresários para que consigam sobreviver às transformações que vem ocorrendo diariamente no mundo dos negócios.

Para que isso acontecesse grandes empresas gráficas procuraram evidenciar a avaliação de desempenho como uma ferramenta para se desenvolverem e atingirem seus objetivos. E isso é válido também para as pequenas e médias gráficas, nos dias de hoje a fim de que não venham a sucumbir.

* Thomaz Caspary ( in memoriam ) foi Consultor de Empresas, Coach e Diretor da Printconsult Consultoria Ltda. (São Paulo - SP)




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