Parafraseando Silvio Santos...

Thomaz Caspary ( In memoriam )

...”Você escolhe as cartas ou prefere a ajuda dos universitários?” – O pequeno empresário tem que dar adeus ao amadorismo e, quanto antes o fizer mais rápido virão os resultados.

Vamos começar, no entanto, com as boas notícias. 2019 como é sabido, será um ano muito bom para a indústria, com um mercado de braços abertos para nos receber. Precisamos, no entanto, estar preparados para dar conta do recado, isto é, satisfazer as necessidades do cliente no que diz respeito a preços, prazos, qualidade e logística. Muitas empresas já estão preparadas, más a maioria, principalmente as de menor porte, precisam inovar. Inovar não é um “bicho de sete cabeças” e sim sair da mesmice, daquilo que muitos fazem há anos, com a famosa frase: - “faz 20 anos que faço assim e sempre deu certo”. Está na hora de acordar, amigo empresário.

Em recente pesquisa da Symnetics (a Symnetics junto com a Balanced Scorecard é uma organização internacional líder em serviços profissionais em Gestão Estratégica), mostra que as indústrias brasileiras têm neste instante uma taxa média de inovação de cerca de 14%, ou seja, 1/6 da taxa observada em países desenvolvidos. Nas empresas de serviços, este percentual é bem menor. Podemos, portanto afirmar, que a chave do sucesso é inovar em todos os setores da empresa, seja na área da tecnologia, da gestão, ou mesmo do atendimento ao cliente. Para isso devemos utilizar a Inteligência de Negócios (IN) conhecida mundialmente e que no Brasil poucas empresas utilizam.

Não temos que nos envergonhar em pedir ajuda a outros. Não podemos ficar sem graça, em sentar novamente no “banco escolar”, assistindo a cursos e seminários, dados por entidades como o SENAI, como os sindicatos patronais de sua região, do SEBRAE (principalmente participando do “Empretec”), ou mesmo levando para dentro de sua empresa, cursos “in company”, sobre os diversos aspectos da Tecnologia, Custos, PCP, Gestão, Vendas e assim por diante. O que devemos evitar também é errar muito, (o que às vezes nem nos damos conta por falta de informação) sem tomada de providências ou mesmo, sacrificar nosso tempo sem que haja certeza de retorno. A ajuda dos outros, pedindo auxílio aos... mesmo que para isto, tenhamos que gastar um pouco de dinheiro (em cursos ou consultorias), não será custo e sim um investimento com retorno garantido em curto prazo.

Você empresário tenha pleno domínio das suas atividades fim, verificando se sua empresa é focada em determinado mercado, tecnologia ou mesmo particularidades que agreguem valor aos seus serviços. Saiba o que fazer com as expressões: Margem de Contribuição, Ponto de Equilíbrio, Custos Fixos e Variáveis, Posicionamento Competitivo, PCP, Boas Práticas, Orçamento Anual, Fluxo de Caixa, Planejamento de Negócios, Planejamento Estratégico, etc.

Informe-se sobre os programas de Gestão existentes no mercado e escolha para sua empresa a que tenha melhor custo-benefício. Caso sua empresa seja muito pequena, junte-se aos demais empresários da região e solicitem seminários para todas as empresas (por exemplo, com duração de quatro noites), que são explicações teóricas com apostilas práticas para uso imediato em sua gráfica, enquanto que durante o dia, um consultor especializado, visita gráfica interessada, aplicando na prática o que você ouviu durante a noite (talvez não tendo entendido direito).

Em determinadas matérias, como custos ou mesmo produtividade, gestão da produção e outras mais, existem hoje, a custo muito baixo, consultorias individualizadas à distância, com pessoal capacitado, que pode fornecer consultoria via Internet, cobrando baixas taxas por este serviço.

E agora pergunto: Você prefere as cartas ou a ajuda dos universitários? Não desanime, trabalhe, olhe para o SEU NEGÓCIO e Sucesso!