O que é a Tipografia?

JURY, DAVID

O cenario quotidiano, no qual a tipografia desempenha o seu papel chave é invisível, permanece oculto enquanto a informação se transmite de forma eficaz. Embora tradicionalmente estivesse associada ao design e ás indústrias gráficas, a generalização do acesso á tecnologia digital fez com que o termo tipografia tenha deixado de se restringir ao labor do tipógrafo e se utilize cada vez mais para designar o trabalho de organização de um material escrito. Agora, qualquer indivíduo pode ser tipógrafo. Mas, se por um lado as convenções básicas da tipografia se aprendem na escola, não acontece o mesmo com os princípios elementares da linguagem visual, e a maioria daqueles que se deparam pela primeira vez com a tarefa de desenhar um poster ou um folheto descobre (em geral com surpresa) que nem eles próprios nem o seu computador são capazes de transmitir a mensagem tal como pretendiam. 'O que é a tipografia?' apresenta as estruturas formais que facilitam o acesso á informação, as suas ferramentas, métodos e mecânica; analisa os distintos suportes existentes e os processos de reprodução conseqüentes e conclui com a análise da obra de um eclético grupo de tipógrafos que demonstra a amplitude, riqueza e qualidade do design tipográfico na actualidade.

Novo Projeto Tipográfico - ABCZ

ROCHA, CLAUDIO

Porque desenhar um novo alfabeto? Por que escolhemos Helvetica e não Arial? Pelo mesmo motivo que o homem projeta novas arquiteturas ou produz outros vinhos. Porque cada época tem suas próprias características estéticas e éticas; tem suas roupas, comportamentos, gírias – e tipos. Assim podemos entender a explosão tipográfica das últimas duas décadas. Mas para compreender esse universo é preciso mais do que creditá-lo às facilidades tecnológicas: é necessário assimilar o ambiente cultural em que a tipografia se insere. A obra de Claudio Rocha nos ajuda a entender, a usar e a apreciar todos os tipos que usamos no dia a dia. E vai além, compelindo-nos a desenhar letras com a mesma emoção com que desenhávamos nos cadernos escolares. Este livro nos guia pelos caminhos contemporâneos do design tipográfico e de seus personagens encantadores, abrindo perspectivas para que possamos curtir esse universo que encanta milhares de aficionados mundo afora.

O Design do Livro

HENDEL, RICHARD

Organizado pelo premiado artista gráfico americano Richard Hendel, este livro apresenta outros oito designers e alguns de seus mais importantes projetos de livros comerciais e acadêmicos e revelam as soluções encontradas por eles para se chegar à melhor apresentação de cada uma dessas obras. O livro obra ensina como transformar originais manuscritos em livro e como apresentar esse livro de tal maneira que o destaque no meio dos outros tantos livros da estante. A obra analisa problemas inerentes a vários tipos de projetos, como escolha do tamanho e formato dos livros, seleção dos tipos para texto e títulos, disposição da mancha na página e determinação de detalhes tipográficos, entre outros.

Do Maiz a Maizena

COSTA, TADEU

A embalagem da Maizena® é daqueles objetos que intrigam. Num mundo onde tudo se transforma rápida e radicalmente em ciclos cada vez mais curtos, ela se mantém imutável. Isto é, aparentemente, imutável. È o que mostra Tadeu Costa neste livro. Com atenção e cuidado com os detalhes, ele nos revela muitas mudanças, mostrando o antes e o depois, em imagens e minúcias que passam desapercebidas pela maioria das consumidoras do produto. São ilustrações que se modernizam, a tipografia que evolui e as comunicações sociais que se adaptamvelozmenteaos gostos das consumidoras. É um livro sobre design, mas também um albúm de recordações de um dos ícones, que ao lado do Biotônico Fontoura, da Gumex e outros sempre estiveram presentes na história da visualidade brasileira.

Como se fazer uma tipografia suíça?

WEINGART, WOLFGANG

Como se pode fazer tipografia suíça?' é um livro que aborda questões essenciais na formação do designer. Wolfgang Weingart expõe suas idéias sobre a ética no design gráfico, retoma conceitos como sintaxe e semântica para ressaltar a importância da palavra na tipografia, e, principalmente, questionar o conceito da escola e do ensino do design no mundo. Weingart convida o leitor a deixar de lado tudo o que sabe sobre tipografia e o desafia, por meio de exercícios e soluções de problemas, a experimentar e a desenvolver uma linguagem própria. O autor questiona a si próprio e a seus métodos, instigando os alunos a buscarem caminhos alternativos de aprendizado. O livro, em edição bilíngüe (português e inglês), reproduz imagens e legendas usadas por Wolfgang Weingart em um ciclo de palestras nos Estados Unidos, Suíça e Alemanha.

Almanaque Tipográfico Brasileiro

VARIOS AUTORES

A proposta do 'Almanaque Tipográfico Brasileiro' é juntar a graça de um almanaque, com seu festival de textos curtos e curiosos, ao mundo da tipografia. Este livro reúne artigos, curiosidades, brincadeiras e jogos, abordando diversos aspectos do campo da tipografia. No primeiro texto do livro, Cesar G. Villela lembra alguns dos bons e velhos almanaques, como o do Globo Juvenil, ou o do Biotônico Fontoura entre outros. Mas o livro não fica apenas nas primeiras letras da tipografia, quando tudo ainda estava começando. Ele também aborda diversos estilos tipográficos que encontramos nos grafites da cidade, como aqueles pichados nos altos dos prédios e que poucos conseguem decifrar. Numa página dupla, o Almanaque apresenta alguns grafismos criados pelo grupo de artistas-designers Flesh Beck Crew. Outro artigo que merece destaque é o que trata das 'letras urbanas'. O escritor Fernando Morais reuniu vários palíndromos (frases que podem ser lidas de trás para frente, muitas delas criadas pelo jornalista Cláudio Julio Tognolli). São duas páginas inteiras com esses jogos de palavras como 'A porta rangia à ignara tropa', ou 'Amar a muda de uma rama' e tantos outros.

A Arte da Tipografia - Composição Tipográfica, Fotocomposição e Tipografia Digital

ZAPF, HERMANN

Este livro busca fazer com que o leitor aprecie a qualidade da impressão e descubra que ela é importante para o seu trabalho. Apesar disso, segundo a obra, até mesmo os erros são uma parte necessária da experiência formativa, e quanto mais experimentos com a editoração eletrônica, mais os padrões de boa tipografia poderão se elevar.